Rio Ave – Benfica: o 38 passa por aqui

Finalmente chegou o dia do Benfica voltar a jogar! Depois das pausas para compromissos FIFA e da renovação de Roger Schmidt, que marcaram a agenda mediática das últimas 2 semanas, voltamos ao que realmente importa! Ganhar ao Rio Ave, nada mais interessa!

Acima de tudo, dia dos benfiquistas, como tantas vezes já vimos no Estádio dos Arcos, invadirem Vila do Conde e mostrarem aos jogadores o que isto significa para nós! Que encham aquela estrada que vai ter ao Estádio de vermelho e branco e que não parem de cantar durante os importantes 90 minutos!

São esperadas dificuldades

Esta visita a casa do 8º classificado que já venceu o FC Porto por 3-1 e vendeu muito cara a derrota contra o Sporting, e que só sofreu 11 golos nas últimas 15 jornadas, tem sinal de perigo para o líder. Nenhuma equipa venceu este ano, nesta competição, por mais de 1 golo em casa do Rio Ave.

Assim, frente a uma equipa bem orientada, por um treinador que me tem chamado à atenção, que tem em Guga um dos jogadores revelação do campeonato (um dos atletas que mais passes para remate faz), contra um dos dois guarda-redes que mais defesas fez nesta Liga (Jhonatan), um excelente defesa/ala direito que tem enorme capacidade defensiva (Costinha) e ainda com a experiência de Samaris, o Benfica terá de mostrar a sua melhor cara.

Não há qualquer margem para a cabeça viajar, nem que seja por um segundo, para o grande clássico com o FC Porto de 6ª feira. Será a morte do artista.

A importância de carimbar o 38

O primeiro de 2 jogos decisivos para a Liga portuguesa, em 6 dias! Depois do ano do Kelvin os benfiquistas ficaram muito vacinados e cautelosos com festas em Abril… Mas sejamos sinceros: se o Benfica conseguir vencer em Vila de Conde e no Clássico com o FCP, é meter o champanhe no frigorífico. E mesmo com “apenas” 4 pontos…

Além disso, esta possibilidade de estar descansado na frente nacional. Com o campeonato no bolso, pode ser muito importante para a tarefa hercúlea que o SLB tem na Liga dos Campeões. Não é por acaso que os 3 troféus internacionais que Portugal tem, a nível de clubes, neste século foram conquistados quando Mourinho e Villas-Boas tinham enormes vantagens na liderança da Liga portuguesa. É uma almofada importante.

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