Acima de tudo este 5 de Janeiro é sempre dia de recordar a vida do Pantera Negra, quando já passam 10 anos da sua morte.
E, sem dúvida que hoje trago algo diferente: o comediante Eusébio. Ora, vejam:
O vídeo é de Junho de 1998 (pode ler a tradução de seguida, no fim deste artigo), por alturas do Campeonato Mundial em França. Então Eusébio tem 56 anos e aceita participar no programa de comédia «Fantasy Footbal League», da ITV britânica, apresentado pelos humoristas Frank Skinner e David Baddiel.
Um dos segmentos do programa, intitulado «Phoenix From The Flames», procurava recriar de forma cómica momentos marcantes do futebol com a intervenção dos protagonistas, entretanto retirados da competição.
Surpreendentemente, a Eusébio foi proposto recriar o mítico jogo entre Portugal e a Coreia do Norte, no Mundial de 1966. Assim, o Pantera Negra encarnou a personagem na perfeição, disse piadas em português (devidamente legendadas) e até aceitou entrar em campo para voltar a protagonizar a jogada que daria o 4-3, fintando coreanos «minúsculos».
A tradução do vídeo
David Baddiel: É bom ter entre nós o segundo melhor jogador de todos os tempos Eusébio: Pelé era melhor do que eu? Porquê? Frank Skinner: Na minha opinião Astle era melhor do que Pelé e Bobby Hope era melhor do que você. Eusébio: Não seja ridículo. Ele só jogou duas vezes pela Escócia e acabou a vender sanduiches numa loja de West Bromwich chamada megabite. De qualquer maneira, o (Jeff) Astle foi melhor do que o Pelé. David Baddiel: Estamos aqui para recriar os seus golos de Portugal com a Coreia do Norte em 1966. Eusébio: Obviamente, o melhor jogador dos coreanos não jogou por causa de um problema no estômago. David Baddiel: Quem? Eusébio: Lee Kwid Poo. Percebes? Lee Kwid Poo David Baddiel: Eusébio, este é um programa de comédia moderno dos anos 1990, não fazemos trocadilhos tontos com nomes orientais. Eusébio: Não me leve a mal. Eu tinha um grande respeito por alguns jogadores coreanos, gostei particularmente de jogar com My Long Nob. Frank Skinner: Eusébio, já não se podem fazer essas piadas. Eusébio: Então, estamos a recriar os anos de 1960. A única coisa que precisávamos era disto (e toca trompete). Nessa época era possível fazer brincadeiras politicamente incorretas. Frank Skinner: Acha que foi um problema para os coreanos serem tão pequenos? Eusébio: Não, acho que eles tiraram vantagem. Esta barreira está a três metros. São tão pequenos que parece que parece que estão mais longe (trompete) Frank Skinner: para de dizer mal dos coreanos.
E ficaram assim com o comediante Eusébio.
O Fura-Redes é um projeto independente com mais de 10 anos, sempre com destaque para o Benfica e futebol internacional, escrito por Tiago Wemans (furaredes11@gmail.com).
O mesmo perneta que nos anos 60 tambem limparia as mesmas 5 bolas de ouro. Obviamente, com as condições de então, obviamente nem melhor marcador seria…Lembrando chuteiras, equipamentos, bolas, falta de equipamentos para musculação, e estado dos relvados o perneta nem calçava…
Cada qual na sua época com o mérito devido, sem desvalorizar. Ganhou cinco e acho que lhe ficaram a dever pelo menos mais duas….
De um lado isto: “Obviamente, com as condições de então, obviamente nem melhor marcador seria…Lembrando chuteiras, equipamentos, bolas, falta de equipamentos para musculação, e estado dos relvados o perneta nem calçava…”
De outro, isto: “Cada qual na sua época com o mérito devido, sem desvalorizar.”
Desvalorizamos ou não?
E será que o king conseguiria ganhar alguma bola de ouro nos dias de hoje? Seria o mesmo grande jogador? Nunca saberemos.
Simplesmente ele e o seu talento. Sem agentes e marcas a promovê-lo. Atingiu o estatuto e dimensão de colosso mundial a partir deste cantinho à beira mar plantado. Inegualável.
Fala-se no Eusébio e levamos logo com as ronaldettes histéricas a estragar um post que nem tem a ver com números, contabilidades, etc. Apenas e só um episódio engraçado, que confesso desconhecia.
O comentador Pereira do Santos arruma bem com estes tristes: “Cada qual na sua época com o mérito devido, sem desvalorizar.”
Não arrumou nada. Parece até desvalorizar o trabalho do ronalde que, num futebol muito mais competitivo e com incomparavelmente muito melhores jogadores, fez uma das carreiras mais brilhantes da história do futebol.
O jotapetas, cansado de levar porrada no Fura-Redes, virou “anónimo”.
Mas o ressabiamento contra o Rei, o Pantera Negra, continua. Bem como o cheiro a entrefolhos do velho putanheiro.
O putanheiro está mais que provado que faz isso e coisas bem piores – quem sabe ser o teu pai. Já os supostos traficantes (conversa inventada) só mesmo para te por o cérebro a funcionar como deve ser.
O Eusébio ter ganhado uma bola de ouro no Benfica é a mesma coisa que um gajo hoje em dia vencer a bola de ouro a jogar na Arménia. E só não ganhou a segunda (como todo o mundo achava que iria ganhar), porque houve um jornalista lagarto que nem sequer um ponto lhe deu!
Eusébio é eterno, ao lado de Garrincha, Di Stefano, Puskas, Pelé, Maradona e Cruiff. Tal como um dia será Messi. O resto… é o resto. Uns com mais golos que outros, mas nunca ao nível destes.
Um texto do grande Guachos, que peço permissão para citar aqui com a devida vénia:
“Faz hoje dez anos que nos deixou o português melhor futebolista de sempre. Os seus feitos não têm paralelo. Fica a minha homenagem, publicada no livro “Liga da Farsa”, ao mito que, por muitas lavagens cerebrais que se façam, ninguém conseguirá apagar.
Não jogou no Real Madrid, no Barcelona ou no Manchester! A namorada não se despia para ganhar dinheiro no Instagram e nas redes sociais, não tinha todas as bufinhas publicadas no Youtube e nenhuma das milhentas jogadas de outro planeta a circular na internet e nas televisões de todo o mundo. Infelizmente para o universo e para grande felicidade do Benfica, dos benfiquistas e de Portugal (no mapa por ser o país de Eusébio) comparado com os pernas-de-pau que nos entram pela televisão adentro, Eusébio quase não saiu do seu quintal.
O melhor jogador português de todos os tempos e um dos melhores do mundo de sempre fez carreira numa altura em que a expressão dos seus feitos era (quase) nula! Hoje marca-se um golo ao Coimbrões e “tem-se” meia Europa a correr atrás. Eusébio jogou ao mais alto nível num país periférico, de expressão reduzida, fechado sobre si próprio, sempre a jogar no mesmo clube, que apesar de grande e de brilhar intensamente na Europa, os seus jogos caseiros ficavam-se pelos relvados nacionais, sem televisão e quase sem passar da fronteira. Todos os prémios internacionais que Eusébio ganhou, ganhou-os ao serviço do Benfica.
Foi o melhor do campeonato do mundo quando jogava no Benfica. Ganhou a «Bola de Ouro» e a «Bola de Prata» atuando no Benfica. Foi «Bota de Ouro» e «Bota de Prata» ao serviço do Benfica. Em Portugal os seus recordes de golos foram obtidos em campeonatos com apenas 14 equipas. Na Europa, para se chegar à final da liga dos campeões, disputavam-se 7 jogos em toda a época. As atuações pela seleção contavam-se pelos dedos e não havia “Azerbaijões” para bater recordes nem «Ligas das Nações» para jogar se lhe apetecesse. A URSS englobava 15 nações, a Jugoslávia 6 e a Checoslováquia 2: menos 20 seleções a quem molhar a sopa. E, infelizmente para todos, não existiam os cuidados médicos de hoje, as enfermarias eram como talhos mas com melhor apresentação e os seus joelhos, duramente retalhados, nunca foram de ferro (6 operações ao direito em atividade e uma ao esquerdo quando já se tinha retirado).
Acabou a carreira ao mais alto nível em 1974, quando já mal conseguia caminhar sem dores, seguindo para as américas a tempo de ganhar uns trocos. Na minha vida só conheci um jogador parecido com Eusébio. Até no infortúnio das lesões que o impediram de se candidatar ao título honorário de melhor futebolista de sempre. Refiro-me a Ronaldo Luís Nazário de Lima, mais conhecido como Ronaldo, Ronaldo Fenómeno ou simplesmente Fenómeno. O único jogador capaz de me pôr a torcer pelo Inter Milão, que, a par da Juventus, do foculporto e das equipas onde atuarem os arruaceiros Pepe e Otávio, serão sempre para mim as agremiações mais detestáveis do mundo.
Como em tudo que diz respeito ao Benfica, Eusébio também foi vítima de versões contraditórias. A de que o Benfica o raptou para o impedir de assinar pelo Sporting do Lumiar, conta-a Eusébio na primeira pessoa. «O Sporting teve tudo na mão, porque eu jogava na filial. Mas o Braz Medeiros, que era o presidente do Sporting, não foi correto quando nos telefonou. Ele pensou que estava a falar com um qualquer e não com o meu irmão, que era engenheiro. O meu irmão perguntou-lhe: “Se o Benfica está a pagar 150 contos, vocês não podem pagar? Querem-no à experiência? Nem pensar! Quanto é que ganha o Seminário (jogador do Sporting que ganhava 80 contos por mês)? O meu irmão é melhor do que o Seminário por uma razão simples – tem 18 anos.” O Benfica pagou 250 contos. Depois inventa-se» (…) «Então se o Benfica me tivesse raptado, eu iria gostar de uma equipa que me tinha feito isso? Não gosto é do Sporting, que depois [do acordo com o Benfica] até pagava 500 contos…
…Rapto? Vocês são mas é malucos (…) A verdade é que pensavam que a família aqui do preto era mais uma, que estavam a falar com um preto qualquer, quando estavam a falar com um engenheiro. Aliás, o meu irmão é bem mais claro do que eu: é branco como o meu falecido pai. O meu pai era branco, eu sou parecido com a minha mãe. Também pergunto: “Quem é que pagou as passagens para vir para Portugal? Vim a nado, apanhei boleia?” Invenções…». Do que é real, para além do mito, na viagem para Lisboa, Eusébio terá viajado com um nome falso: Ruth. Isto porque, também revelou na entrevista, que aqui reproduzo, ao Expresso, que «as pessoas mais influentes de Moçambique eram do Sporting e havia o receio de que, se tomassem conhecimento da sua deslocação, pudessem tomar alguma iniciativa no sentido de a evitar».
A estátua no Estádio da Luz diz-nos que o seu legado e o lugar que ocupa na história do futebol, ninguém pode ao de leve machucar. Todos os que ousarem beliscar a sua honra serão, pelos benfiquistas e pelos desportistas em geral, condenados ao descrédito. Porque Eusébio é paixão, Eusébio é bola, Eusébio é relvado. Eusébio é baliza, Eusébio é golo, Eusébio é o povo e o povo é Eusébio. Eusébio é luz, Eusébio é único, Eusébio é mito. Eusébio é Portugal, Eusébio é Benfica! “
É normal que te dê diarreia, tal é a dose de Kompensan que vai nesse estômago.
Além de que para ler Guachos é preciso ter mais do que dois neurónios na cachimónia, coisa que tu precisarias de mais duas vidas para atingir.
O melão tá forte. Sem laterais, sem treinador, sem presidente, sem um ponta de lança e só com marrecos e velhadas com reforma dourada, já vencemos sapos, fruteiros e pedreiros, o único troféu da época e estamos no cachaço da melhor equipa do Universo e, quiçá, do Lumiar.
Imaginem se fosse tudo muito melhor!
O melão tá fortíssimo. Especialmente sentados no sofá, a ver os outros ganhar lá fora na tv a cores. E sabe Deus o resto que aconteceu nos últimos 40 anos…
os outros quem? deves estar a falar do Real Madrid , Milan ou Barcelona so pode!
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 8:43 pm
Não, ele deve estar a falar de alguma equipa da NBA, deve ser isso.
É que o jotape-de-nalgas-a-arder além de especialista em proxenetas, lenocidas, corruptos, traficantes, assassinos e putanheiros agora virou especialista em basquetebol.
Anónimo
Janeiro 6, 2024 at 3:55 pm
pois deve ser isso! ou então está a falar da equipa de ciclismo! também foram vitórias a cores oh Jotpe!
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 10:36 am
O King dos anos 60.
Depois veio um perneta que limpou 5 bolas de ouro. Sem mérito, obviamente.
Pereira dos Santos
Janeiro 5, 2024 at 11:08 am
O mesmo perneta que nos anos 60 tambem limparia as mesmas 5 bolas de ouro. Obviamente, com as condições de então, obviamente nem melhor marcador seria…Lembrando chuteiras, equipamentos, bolas, falta de equipamentos para musculação, e estado dos relvados o perneta nem calçava…
Cada qual na sua época com o mérito devido, sem desvalorizar. Ganhou cinco e acho que lhe ficaram a dever pelo menos mais duas….
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 11:26 am
De um lado isto: “Obviamente, com as condições de então, obviamente nem melhor marcador seria…Lembrando chuteiras, equipamentos, bolas, falta de equipamentos para musculação, e estado dos relvados o perneta nem calçava…”
De outro, isto: “Cada qual na sua época com o mérito devido, sem desvalorizar.”
Desvalorizamos ou não?
E será que o king conseguiria ganhar alguma bola de ouro nos dias de hoje? Seria o mesmo grande jogador? Nunca saberemos.
Fura Redes
Janeiro 5, 2024 at 12:46 pm
sobre Eusébio nos dias de hoje?
epá, não tenho dúvidas nenhumas que seria Bola de Ouro. mas não no Benfica, infelizmente
Zé
Janeiro 5, 2024 at 11:15 am
Simplesmente ele e o seu talento. Sem agentes e marcas a promovê-lo. Atingiu o estatuto e dimensão de colosso mundial a partir deste cantinho à beira mar plantado. Inegualável.
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 11:22 am
Certo. A bola de ouro dele vale por 15.
Fura Redes
Janeiro 5, 2024 at 12:45 pm
concordo. e só não tem 2 ou 3 por distração do juri
Sérgio
Janeiro 5, 2024 at 11:23 am
Fala-se no Eusébio e levamos logo com as ronaldettes histéricas a estragar um post que nem tem a ver com números, contabilidades, etc. Apenas e só um episódio engraçado, que confesso desconhecia.
O comentador Pereira do Santos arruma bem com estes tristes: “Cada qual na sua época com o mérito devido, sem desvalorizar.”
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 11:28 am
Não arrumou nada. Parece até desvalorizar o trabalho do ronalde que, num futebol muito mais competitivo e com incomparavelmente muito melhores jogadores, fez uma das carreiras mais brilhantes da história do futebol.
Sérgio
Janeiro 5, 2024 at 12:03 pm
“Cada qual na sua época com o mérito devido, sem desvalorizar” – basta ler com atenção.
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 2:30 pm
Não é uma ronaldette, é um jotapetas, o grande ressabiado.
Anónimo
Janeiro 6, 2024 at 12:34 pm
O Ronaldo se jogasse com as bolas que existiam nos anos sessenta, partia os pés…
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 2:29 pm
O jotapetas, cansado de levar porrada no Fura-Redes, virou “anónimo”.
Mas o ressabiamento contra o Rei, o Pantera Negra, continua. Bem como o cheiro a entrefolhos do velho putanheiro.
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 2:39 pm
Bem, é preferível uns bons putanheiros do que traficantes de droga nos pneus… e na porta 18…
Sérgio
Janeiro 5, 2024 at 4:09 pm
O putanheiro está mais que provado que faz isso e coisas bem piores – quem sabe ser o teu pai. Já os supostos traficantes (conversa inventada) só mesmo para te por o cérebro a funcionar como deve ser.
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 4:23 pm
lol… e ainda admite. Há gente mesmo otária, dass.
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 2:33 pm
O Eusébio ter ganhado uma bola de ouro no Benfica é a mesma coisa que um gajo hoje em dia vencer a bola de ouro a jogar na Arménia. E só não ganhou a segunda (como todo o mundo achava que iria ganhar), porque houve um jornalista lagarto que nem sequer um ponto lhe deu!
Eusébio é eterno, ao lado de Garrincha, Di Stefano, Puskas, Pelé, Maradona e Cruiff. Tal como um dia será Messi. O resto… é o resto. Uns com mais golos que outros, mas nunca ao nível destes.
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 2:38 pm
Nao sei se és estupido se te fazes…
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 2:46 pm
Um texto do grande Guachos, que peço permissão para citar aqui com a devida vénia:
“Faz hoje dez anos que nos deixou o português melhor futebolista de sempre. Os seus feitos não têm paralelo. Fica a minha homenagem, publicada no livro “Liga da Farsa”, ao mito que, por muitas lavagens cerebrais que se façam, ninguém conseguirá apagar.
Não jogou no Real Madrid, no Barcelona ou no Manchester! A namorada não se despia para ganhar dinheiro no Instagram e nas redes sociais, não tinha todas as bufinhas publicadas no Youtube e nenhuma das milhentas jogadas de outro planeta a circular na internet e nas televisões de todo o mundo. Infelizmente para o universo e para grande felicidade do Benfica, dos benfiquistas e de Portugal (no mapa por ser o país de Eusébio) comparado com os pernas-de-pau que nos entram pela televisão adentro, Eusébio quase não saiu do seu quintal.
O melhor jogador português de todos os tempos e um dos melhores do mundo de sempre fez carreira numa altura em que a expressão dos seus feitos era (quase) nula! Hoje marca-se um golo ao Coimbrões e “tem-se” meia Europa a correr atrás. Eusébio jogou ao mais alto nível num país periférico, de expressão reduzida, fechado sobre si próprio, sempre a jogar no mesmo clube, que apesar de grande e de brilhar intensamente na Europa, os seus jogos caseiros ficavam-se pelos relvados nacionais, sem televisão e quase sem passar da fronteira. Todos os prémios internacionais que Eusébio ganhou, ganhou-os ao serviço do Benfica.
Foi o melhor do campeonato do mundo quando jogava no Benfica. Ganhou a «Bola de Ouro» e a «Bola de Prata» atuando no Benfica. Foi «Bota de Ouro» e «Bota de Prata» ao serviço do Benfica. Em Portugal os seus recordes de golos foram obtidos em campeonatos com apenas 14 equipas. Na Europa, para se chegar à final da liga dos campeões, disputavam-se 7 jogos em toda a época. As atuações pela seleção contavam-se pelos dedos e não havia “Azerbaijões” para bater recordes nem «Ligas das Nações» para jogar se lhe apetecesse. A URSS englobava 15 nações, a Jugoslávia 6 e a Checoslováquia 2: menos 20 seleções a quem molhar a sopa. E, infelizmente para todos, não existiam os cuidados médicos de hoje, as enfermarias eram como talhos mas com melhor apresentação e os seus joelhos, duramente retalhados, nunca foram de ferro (6 operações ao direito em atividade e uma ao esquerdo quando já se tinha retirado).
Acabou a carreira ao mais alto nível em 1974, quando já mal conseguia caminhar sem dores, seguindo para as américas a tempo de ganhar uns trocos. Na minha vida só conheci um jogador parecido com Eusébio. Até no infortúnio das lesões que o impediram de se candidatar ao título honorário de melhor futebolista de sempre. Refiro-me a Ronaldo Luís Nazário de Lima, mais conhecido como Ronaldo, Ronaldo Fenómeno ou simplesmente Fenómeno. O único jogador capaz de me pôr a torcer pelo Inter Milão, que, a par da Juventus, do foculporto e das equipas onde atuarem os arruaceiros Pepe e Otávio, serão sempre para mim as agremiações mais detestáveis do mundo.
Como em tudo que diz respeito ao Benfica, Eusébio também foi vítima de versões contraditórias. A de que o Benfica o raptou para o impedir de assinar pelo Sporting do Lumiar, conta-a Eusébio na primeira pessoa. «O Sporting teve tudo na mão, porque eu jogava na filial. Mas o Braz Medeiros, que era o presidente do Sporting, não foi correto quando nos telefonou. Ele pensou que estava a falar com um qualquer e não com o meu irmão, que era engenheiro. O meu irmão perguntou-lhe: “Se o Benfica está a pagar 150 contos, vocês não podem pagar? Querem-no à experiência? Nem pensar! Quanto é que ganha o Seminário (jogador do Sporting que ganhava 80 contos por mês)? O meu irmão é melhor do que o Seminário por uma razão simples – tem 18 anos.” O Benfica pagou 250 contos. Depois inventa-se» (…) «Então se o Benfica me tivesse raptado, eu iria gostar de uma equipa que me tinha feito isso? Não gosto é do Sporting, que depois [do acordo com o Benfica] até pagava 500 contos…
…Rapto? Vocês são mas é malucos (…) A verdade é que pensavam que a família aqui do preto era mais uma, que estavam a falar com um preto qualquer, quando estavam a falar com um engenheiro. Aliás, o meu irmão é bem mais claro do que eu: é branco como o meu falecido pai. O meu pai era branco, eu sou parecido com a minha mãe. Também pergunto: “Quem é que pagou as passagens para vir para Portugal? Vim a nado, apanhei boleia?” Invenções…». Do que é real, para além do mito, na viagem para Lisboa, Eusébio terá viajado com um nome falso: Ruth. Isto porque, também revelou na entrevista, que aqui reproduzo, ao Expresso, que «as pessoas mais influentes de Moçambique eram do Sporting e havia o receio de que, se tomassem conhecimento da sua deslocação, pudessem tomar alguma iniciativa no sentido de a evitar».
A estátua no Estádio da Luz diz-nos que o seu legado e o lugar que ocupa na história do futebol, ninguém pode ao de leve machucar. Todos os que ousarem beliscar a sua honra serão, pelos benfiquistas e pelos desportistas em geral, condenados ao descrédito. Porque Eusébio é paixão, Eusébio é bola, Eusébio é relvado. Eusébio é baliza, Eusébio é golo, Eusébio é o povo e o povo é Eusébio. Eusébio é luz, Eusébio é único, Eusébio é mito. Eusébio é Portugal, Eusébio é Benfica! “
JotaPê
Janeiro 5, 2024 at 3:59 pm
Quando chegas a “guachos” e ja nao lês nem mais uma letra, tal é a diarreia que vem aí a seguir…
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 4:18 pm
É normal que te dê diarreia, tal é a dose de Kompensan que vai nesse estômago.
Além de que para ler Guachos é preciso ter mais do que dois neurónios na cachimónia, coisa que tu precisarias de mais duas vidas para atingir.
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 2:47 pm
Eu “fazo”, tu fezes.
MP
Janeiro 5, 2024 at 2:46 pm
Eusébio é rei. A entrevista é que é muito fraquinha. Pobre Eusébio, a aturar comediantes de terceira linha.
JotaPê
Janeiro 5, 2024 at 3:59 pm
Eusébio era comediante. O actual Benfica a comédia, tão mal o tratam os de dentro…
Red1904
Janeiro 5, 2024 at 4:12 pm
Que cheiro a azeite!
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 4:21 pm
O melão tá forte. Sem laterais, sem treinador, sem presidente, sem um ponta de lança e só com marrecos e velhadas com reforma dourada, já vencemos sapos, fruteiros e pedreiros, o único troféu da época e estamos no cachaço da melhor equipa do Universo e, quiçá, do Lumiar.
Imaginem se fosse tudo muito melhor!
JotaPê
Janeiro 5, 2024 at 4:30 pm
O melão tá fortíssimo. Especialmente sentados no sofá, a ver os outros ganhar lá fora na tv a cores. E sabe Deus o resto que aconteceu nos últimos 40 anos…
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 7:53 pm
os outros quem? deves estar a falar do Real Madrid , Milan ou Barcelona so pode!
Anónimo
Janeiro 5, 2024 at 8:43 pm
Não, ele deve estar a falar de alguma equipa da NBA, deve ser isso.
É que o jotape-de-nalgas-a-arder além de especialista em proxenetas, lenocidas, corruptos, traficantes, assassinos e putanheiros agora virou especialista em basquetebol.
Anónimo
Janeiro 6, 2024 at 3:55 pm
pois deve ser isso! ou então está a falar da equipa de ciclismo! também foram vitórias a cores oh Jotpe!
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