O melhor início da Seleção Nacional

Se contarmos apenas os 3 primeiros jogos de uma fase qualificação para uma grande competição de Seleções esta é a entrada mais fulgurante da nossa história. No passado da equipa das quinas já houve 3 vezes em que se começaram campanhas de apuramento para o Europeu ou para o Mundial com 3 vitórias mas, se contarmos com golos marcados e golos sofridos, a estreia de Roberto Martínez é a melhor.

Veremos, na Islândia, se consegue igualar o recorde (duas vezes), de 4 vitórias logo a abrir uma qualificação:

• Mundial 1966 (Q): 4 vitórias
• Euro 1996 (Q): 4 vitórias
• Euro 1960 (Q): 3 vitórias
• Euro 2024 (Q): 3 vitórias (ainda a decorrer)

Futebol ainda não convence

Apresentados os factos, que são inegáveis, é importante também dizer que ainda se joga pouco e que os rivais têm sido de um nível médio/baixo ou baixo. A 1ª parte de ontem teve, apenas e só, a bonita jogada do golo. De resto, foi um desejo absurdo e sonolento em manter a posse de bola sem arriscar nada. Claro, que estes jogos de Junho, em termos do físico dos atletas são muito complicados pois há imenso cansaço acumulado.

A primeira vez de Roberto Martínez

Surpreendentemente, gostei da exibição de Cristiano Ronaldo, o nosso capitão. Participou no 1º golo, deu outro com conta, peso e medida, que Bruno Fernandes falhou de forma escandalosa, e esteve sempre muito mais preocupado em fazer a equipa jogar, nas combinações curtas com os colegas, do que em rematar logo sempre que via a baliza, mesmo que numa situação quase impossível. Que, infelizmente, tem sido o CR7 dos últimos anos na Seleção. Bom sinal.

Um jovem que já é uma certeza

Mais toques na bola no Portugal – Bósnia-Herzegovina:

• 104 – António Silva
• 101 – Danilo Pereira
• 94 – Rúben Dias
• 85 – João Cancelo

Sem dúvida, que Roberto Martínez deve estar muito contente com este central formado no Sport Lisboa e Benfica que lhe dá garantias a sair a jogar e não se esconde. Afinal, é importante, no esquema dos 3 centrais, ter jogadores com enorme qualidade de passe. Assim, aos 19 anos, António Silva já é quase indiscutível.

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